24.1.09

Incongruência

Achei interessante quando abri, depois de um longo tempo, e encontrei esse título um tanto quanto sugestivo em relação ao que eu não sei dizer, ao que eu não sei o que me dá. É um sensação muito antiga, vem de quando eu nem pensava em mundo de gente grande, e pra falar a verdade não sei se sai de lá. Medo de escuridão: não um quarto vazio, respiração controlada. Medo de dentro, luzes apagadas onde não se vê. Como ali estava não sei; não lembro do que me levou a escrever a palavra, mas desconfio que deva ser desvios de um mesmo mote. O imutável e ao mesmo tempo inconstante. Medo de que não faça sentido nenhum. Então os dias são lutas diárias por novos dias, que passarão como esse e como os outros, em busca dos novos. E tudo me pesa, como se o que eu vivesse não fosse durar, como se nada fosse o bastante (nem o tudo seria). É um enforcamento na goela, uma sobrancelha cerrada, o pé atrás na dança. parado. O que será das angústias individuais quando todo mundo reparar que todo mundo tem? Qual será a desculpa dos hipocondríacos?