11.3.10

Alguém anota a placa, por favor.

Depois de um século e meio sem dar sinais de vida, pensei comigo hoje de manhã que talvez estivesse desaparecendo. e se isso foi intencionalmente inconsciente ou fruto do deslize cotidiano. pois bem, eis-me aqui, falando o incompreensível para um sem número de pessoas (no sentido literal da expressão). e o renato me lembra que sou meu próprio líder na minha cabeça, e que minha vida toda espera algo de mim, além de alguma coisa sobre equilibristas, que sempre me exerceram um grande fascínio, particularmente. o que ocorre é um grande auto-boicote (foda-se o acordo ortográfico, eu não assinei em lugar nenhum) way of life. e o que percebo é que vez ou outra volta ao ponto zero: estou aqui, tentando, tentando, fluindo.
Muitas idéias estão dispersas por aí, talvez porque eu não tenha a capacidade de entendê-las, talvez eu não tenha competência para experimentá-las. eu procuro dominar um caos manga-larga puro sangue que se criou no meio da mata virgem, sendo uma princesa vitoriana de salto alto. lógico que isso não dá muito certo, então eu abandono vertiginosamente as pretensões altivas e simplesmente vivo, me carrego para todos os lugares, e chego atrasada.