24.5.10

Ouvido num ônibus

_ Eu, comparado à vida, estou por uma palavra.

[tentei compreender o sentido dessa máxima, mas achei que certas coisas nem devem ser entendidas, ou tem representação por si mesmas, numa vida paralela à correspondência ao real. Aí pensei que Roland Barthes tinha incorporado em mim e exorcitei-o, olhando para fora da janela o caos de gente na rodoviária Novo Rio.]