14.9.08

Que belo estranho dia pra se ter alegria




Meu pai me deu de presente e eu adorei muito muito muito mas não dei bandeira, agradeci e ouvi. E achei estranho. E achei belo. E procurei explicação p/ aquelas escolhas, já que senti o objetivo do disco muito diferente do "Braseiro", embora ambos tenham a mesma essência, a mesma voz sem artifícios cantando sambas antigos e densos. E não encontrei respostas. Às vezes as coisas não precisam ter fundamentações, muitas vezes são propostas espontâneas, de momento. Algumas músicas eu passei sem escutar. Outras eu repito seguidamente. "Samba de amor e ódio" é uma delas. Porque eu sempre achei isso tudo que ela fala, mas não houve momento pra falar. Então não calo mais: digo cantando, pela razão dos outros. E brinco de a mais nova descoberta que ninguém sabe [porque isso sempre me alegrou].