21.4.09

Fios

Imagino que são fios o que nos prendem. finos como o de uma aranha, quanto fortes. como os dos neurônios. mas aqueles são retos, todos retos, feito malha de rede, para se deitar. ou para manter-nos de pé. as idéias todas de pé. e eles se desfazem no contato, se refazem à distância. e invisíveis, tanto que a gente nem sabe que eles estão lá, mas pressente.
eles já foram cortados em algum momento que eu não sei, para sempre, mas que nunca existiu porque nunca foram tecidos totalmente. voltando para um status quo antes apenas idealizado.